Em 2020, o setor segurador foi chamado a intervir no meio de uma crise pandémica, e soube reagir de uma forma rápida, comunicando com proximidade com os seus clientes, acelerando todos os processos de digitalização, salvaguardando a saúde e bem-estar dos seus colaboradores e famílias.
Foram criadas múltiplas soluções digitais (com destaque para a área da Saúde), revisitando e partilhando conteúdos sobre prevenção, poupança, longevidade e qualidade de vida, foi ajustada a oferta para ir ao encontro de particulares e empresas, foram simplificados processos de subscrição na aceitação de riscos e nos processos de regularização de sinistros, reduzindo o valor dos prémios do seguro, entre outros.
Fomos, sem dúvida, um setor presente. Solidário com todo o ecossistema que suporta a nossa atividade: clientes, fornecedores, mediadores, peritos, reparadores automóveis, contact centers. Devemos estar orgulhosos, porque esta crise tinha todos os ingredientes para colocar em causa o nosso papel, e saímos reforçados como setor. De acordo com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (AFS), de maio a dezembro de 2020, cerca de 4,6 milhões de contratos de seguro adotaram um “regime mais favorável” ao consumidor.
A Fidelidade, como líder de mercado, assumiu a sua responsabilidade acrescida e esteve sempre na dianteira em várias áreas. A eficácia das nossas respostas resultou, em boa parte, de já estarmos a trabalhar na direção certa. A pandemia apenas acelerou o foco nas apostas em saúde, com a telemedicina a assumir um papel de grande relevo, tanto em termos de qualidade de resposta, como em termos de forte crescimento do número de novos utilizadores e de consultas médicas online. A sociedade revelou, de facto, uma enorme procura e exigência quanto a serviços de saúde de qualidade, mostrando que a nossa insistência na necessidade de prevenção teve finalmente eco junto do público, cada vez mais consciente do impacto que as coberturas de vida e de saúde têm no bem-estar das famílias e na promoção da igualdade na sociedade.
Em 2020 reforçámos também a nossa insistência no carácter essencial da poupança, que nos permite ter saúde, resistência e qualidade de vida. A poupança é aquilo que permite à economia fazer face aos imprevistos. Segundo um estudo da Insurance Europe, apenas cerca de 35% dos portugueses manifesta intenção de poupar para a reforma num futuro próximo, mas 50% não tem capacidade financeira para o fazer. Temos de alterar este panorama e a Fidelidade assume um papel ativo como promotor de informação, mas também oferecendo mais soluções que incentivem os portugueses, de forma acessível e flexível, a poupar.
2020 também nos mostrou que a forma de trabalhar vai ser diferente no futuro, precisaremos de menos espaço físico, haverá mais flexibilidade de horários. Provámos internamente, e aos nossos clientes, que conseguimos prestar um serviço melhor, mais rápido e digital. O que não quer dizer que nos mantenhamos à distância. Saímos desta crise mais digitais, mas paradoxalmente mais presentes. E vamos continuar a manter a proximidade.
Acreditamos que a cooperação no local de trabalho contribui para formar espírito de equipa e sentido de pertença tão necessários a uma empresa, a uma cultura e a uma marca. Acreditamos que o futuro continua a ser relacional, que as equipas têm de se encontrar presencialmente, no mesmo espaço físico. Talvez de forma diferente, mas as pessoas são o que nos distingue. O compromisso Wecare conta já com 2487 intervenções desde que foi lançado, traduzindo esta postura de humanização e preocupação com as pessoas. É o lado humano que diferencia as empresas.
Em resumo, foi o ano que nos colocou à prova e alterou a nossa experiência de vida. A Fidelidade, de certa forma, procurou reinventar a forma de estar no negócio, pondo as preocupações estritamente economicistas e de curto prazo num segundo plano. É certo que dispúnhamos de capacidade financeira para o fazer. Mas a cultura e os valores da organização foram determinantes para a nossa mobilização no apoio aos nossos clientes e parceiros.
Vamos, pois, manter-nos fiéis ao objetivo de continuarmos a ser uma empresa avançada tecnologicamente, mas sempre atenta aos
valores humanos.

“Fomos, sem dúvida, um setor presente. Solidário com todo o ecossistema que suporta a nossa atividade: clientes, fornecedores, mediadores, peritos, reparadores automóveis, contact centers.
Devemos estar orgulhosos, porque esta crise tinha todos os ingredientes para colocar em causa o nosso papel, e saímos reforçados como setor. “